Milton Caniff, o Rembrandt da Banda Desenhada
A primeira tentativa que Milton Caniff fez para entrar no mundo da banda desenhada data de 1922, quando começou a trabalhar como ilustrador para alguns jornais da localidade onde vivia. Com 25 anos, Caniff foi contratado pela Associated Press e transferido para Nova Iorque em 1935. Um ano mais tarde, entregaram-lhe a responsabilidade de desenhar uma tira infantil intitulada Dickie Dare. Influenciado por outras obras, como Flash Gordon e Brick Bradford, Caniff fez em Dickie Dare um trabalho que iria modificar a sua vida.
Foi Joseph Patterson, do «New York Daily News», que notou o trabalho realizado em Dickie Dare e tratou imediatamente de contratar Caniff para que este desenhasse uma nova tira de aventuras intitulada Terry and the Pirates (Terry e os Piratas). Esta banda desenhada fez a sua aparição em Outubro de 1934. No início os desenhos eram um pouco primários, até ao momento em que Noel Sickles, que havia sido contratado para desenhar a tira Scorchy Smith, ajudou Caniff a «moldar algumas arestas». Esta colaboração entre ambos - e, mais tarde, o trabalho de Caniff a solo - veio a produzir algumas das mais memoráveis tiras na história da banda desenhada.
Durante a Segunda Guerra Mundial, para além de Terry, Caniff concebeu e desenhou uma tira para revistas destinadas apenas aos militares, intitulada Male Call. Apresentava a personagem chamada Miss Lace, uma dedicada companheira para todos os soldados e marinheiros com saudades de casa. Male Call foi a contribuição de Caniff para o esforço de guerra; não levou qualquer dinheiro por isso. Esta tira foi terminada em 1946. No início de 1947, desejando ter maior controlo sobre as suas criações, Caniff transferiu-se para o jornal de Chicago Sun-Times e criou Steve Canyon, uma tira acerca de um piloto de aviação em busca de aventuras e fortuna.
Embora Canyon tivesse um sucesso imediato, esta tira nunca chegou a atingir a qualidade de Terry. Steve Canyon foi publicado durante 41 anos e morreu com o artista em 1988. A última tira, publicada a 4 de Junho, foi um tributo a Milton Caniff e assinaram-na 78 desenhadores. O impacto que a obra de Caniff teve na banda desenhada não pode ser menosprezada; foi o primeiro desenhador a trazer realismo, suspense e sensualidade para a banda desenhada, e os seus belíssimos desenhos inspiraram inúmeros artistas, dando azo ao cognome que lhe foi colocado: o Rembrandt da banda desenhada.
Foi Joseph Patterson, do «New York Daily News», que notou o trabalho realizado em Dickie Dare e tratou imediatamente de contratar Caniff para que este desenhasse uma nova tira de aventuras intitulada Terry and the Pirates (Terry e os Piratas). Esta banda desenhada fez a sua aparição em Outubro de 1934. No início os desenhos eram um pouco primários, até ao momento em que Noel Sickles, que havia sido contratado para desenhar a tira Scorchy Smith, ajudou Caniff a «moldar algumas arestas». Esta colaboração entre ambos - e, mais tarde, o trabalho de Caniff a solo - veio a produzir algumas das mais memoráveis tiras na história da banda desenhada.
Durante a Segunda Guerra Mundial, para além de Terry, Caniff concebeu e desenhou uma tira para revistas destinadas apenas aos militares, intitulada Male Call. Apresentava a personagem chamada Miss Lace, uma dedicada companheira para todos os soldados e marinheiros com saudades de casa. Male Call foi a contribuição de Caniff para o esforço de guerra; não levou qualquer dinheiro por isso. Esta tira foi terminada em 1946. No início de 1947, desejando ter maior controlo sobre as suas criações, Caniff transferiu-se para o jornal de Chicago Sun-Times e criou Steve Canyon, uma tira acerca de um piloto de aviação em busca de aventuras e fortuna.
Embora Canyon tivesse um sucesso imediato, esta tira nunca chegou a atingir a qualidade de Terry. Steve Canyon foi publicado durante 41 anos e morreu com o artista em 1988. A última tira, publicada a 4 de Junho, foi um tributo a Milton Caniff e assinaram-na 78 desenhadores. O impacto que a obra de Caniff teve na banda desenhada não pode ser menosprezada; foi o primeiro desenhador a trazer realismo, suspense e sensualidade para a banda desenhada, e os seus belíssimos desenhos inspiraram inúmeros artistas, dando azo ao cognome que lhe foi colocado: o Rembrandt da banda desenhada.
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