Quando me vejo ao espelho, de quem são
aqueles olhos que me olham?
De onde vieram estes lábios
com que te beijo todos os dias?
Estes cabelos que aqui tenho,
herdei-os de onde e quando?
De que filhos de outros filhos
me vieram estas memórias?
Pedaço após pedaço,
descubro que não sou ninguém
e que aquele que aqui está
apenas o está por empréstimo.
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