Uma heroína: Modesty Blaise
Modesty Blaise é uma criação de Peter O'Donnell, tendo surgido pela primeira vez a 13 de Maio de 1963, no The London Evening Standard.
Tendo sido apreciada em primeiro lugar na Europa, só na década de 70 começou a ganhar notoriedade nos Estados Unidos, onde as séries publicadas em jornais têm uma muito maior expansão.
O seu criador, britânico como a heroína da série, após ter-se dedicado a algumas aventuras para rapazes e a algumas historietas românticas para o público feminino, decidiu criar uma figura feminina que se caracterizasse pela força interior, mas também física, pela desenvoltura, pela capacidade de resistência à maior das adversidades, mas também pela simplicidade e modéstia, daí o seu nome, Modesty.
Para desenhar a série O'Donnell estabeleceu contactos com um dos maiores desenhadores britânicos, Frank Hampson, criador de Dan Dare, a que esperamos vir a referir-nos mais tarde, mas o argumentista não ficou satisfeito com a maneira como Hampson estava desenvolver a personagem e optou por um desenhador com quem já havia trabalhado na série Romeo Brown, Jim Holdaway.
Na série, o nome de Modesty foi-lhe atribuído por um companheiro a quem a personagem se ligou, após uma adolescência em que aprendeu a viver à sua custa pelas ruas de Londres, um antigo professor de nome Lob que, tal como ela, vivia onde calhasse. O último nome, Blaise, escolheu-o ela mesma, a partir do nome do mágico que ensinou o mago Merlim. Mais tarde veio a chefiar um grupo criminoso internacional intitulado The Network (A Rede), tendo-se retirado do mesmo para viver num apartamento de cobertura em Londres, já bastante rica. O seu parceiro de aventuras, mas de modo algum parceiro a outro título, é Willie Garvin, um conhecimento dos tempos da rede criminosa. Um dos seus amigos, Sir Gerald Tarrant, um antigo alto funcionário público, foi o responsável pelas muitas aventuras em que colocou Modesty Blaise, após esta se ter retirado do mundo do crime.
A série obteve logo um sucesso tremendo, tendo sido realizado um primeiro filme em 1966, apresentando como protagonistas Monica Vitti e Terence Stamp, para além de Harry Andrews e Dirk Bogarde, e um outro em 1982, para televisão, com Ann Turkel, Lewis Van Bergen e Keene Curtis nos principais papéis.
Após a morte de Jim Holdaway em 1970, sucedeu-lhe Enrique Romero, tendo este desenhado a série até 1978, regressando seis anos depois para lhe dar continuidade até que esta deixou de ser desenhada. Durante este lapso, houve diversos desenhadores que se encarregaram da tarefa de desenhar Modesty Blaise. Peter O'Donnell escreveu todos os argumentos da série, desde o seu início até ao fim, em 11 de Abril de 2001, quando se retirou, aos 81 anos, sendo inclusivamente da sua autoria os argumentos de ambos os filmes.
As aventuras de Modesty Blaise caracterizam-se pela intrepidez das cenas e dos principais personagens, bem como por algum erotismo, o que levou a que diversas cenas de nudez tivessem sido censuradas nos Estados Unidos e em Portugal, no período anterior ao 25 de Abril de 1974, em que muitas das zonas do corpo a descoberto eram pura e simplesmente pintadas para não haver sugestões de índole sexual, havendo diversos cortes de vinhetas mais ousadas, não sendo portanto apenas no cinema que a censura se impunha, sendo até muito intensa nas publicações dedicadas à juventude.
Existem diversas reedições da série, nomeadamente nos Estados Unidos, através da revista Comics Revue/Review, da Manuscript Press, ou através da editora Ken Pierce Books, e ainda da Titan Books.
A tira aqui representada está assinada por Romero e, como muitas das tiras britânicas, não está datada, mas sim numerada, possuindo a indicação 8925. A dimensão da mancha é de 47,3 x 14,7 cm e a do papel de 50 x 18,3 cm, aproximadamente.
Etiquetas: comics britânicos, Modesty Blaise, originais, Romero
O primeiro, Ghost World, Mundo Fantasma em português, é sobre a obra do desenhador
conta a história de duas amigas que, após terminarem os estudos secundários, têm algumas dificuldades em se integrarem na sociedade e em encontrarem o seu próprio caminho. Não deixa de ser um filme sobre a adolescência e a entrada no mundo adulto, contudo com uma visão desencantada da realidade e muito sui-generis. Aqui se destacam duas jovens actrizes: Thora Birch e Scarlett Johansson, para além da boa interpretação de Steve Buscemi.
O segundo é
É uma autobiografia algo amarga, mas que conta com momentos de algum bom humor (negro).

Foi o King Features Syndicate, um dos mais poderosos de então, que fez uma aliciante proposta a Frank Robbins: produzir a sua própria série, com total liberdade criativa. Assim nasceu
Robbins chegou a desenhar para a Marvel e a DC, nomeadamente aventuras de heróis como o 


Em 1948, 
A série 

Pouco conhecida em Portugal, tendo sido apenas publicada no
A série 

O estilo de Raymond em Rip Kirby é realista, mostrando belas mulheres e um ambiente social elitista, partindo muitas vezes da fotografia e do desenho com base em modelos, envolvendo uma grande pesquisa de época, tanto a nível de ambientes como de adereços. A propósito da série, Raymond chega mesmo a declarar: "Estou sinceramente convencido de que a arte dos quadrinhos é uma forma de arte autónoma. Reflecte a sua época e a vida em geral com maior realismo, e, graças à sua natureza essencialmente criativa, é artisticamente mais válida do que a mera ilustração. O ilustrador trabalha com máquina fotográfica e modelos; o artista dos quadradrinhos começa com uma folha de papel em branco e inventa sozinho uma história inteira - é escritor, director de cinema, editor e desenhista ao mesmo tempo".

Desde o início que os bandidos que habitavam o universo de Tracy eram os protótipos dos super-vilões actuais. Essas personagens de mau carácter eram
A série 

Jeff Cobb conseguiu sobreviver a todas essas aventuras, perdendo inclusive um dos olhos num dos mais excitantes episódios da série e tornando-se ainda mais popular, com a venda preta que passou a usar daí para a frente. Esta série foi publicada em mais de uma centena de jornais nos Estados Unidos, e ainda na América do Sul e no Canadá, e mais tarde na Europa, tendo-se popularizado em Portugal nas páginas do 


Em Portugal, Joe Palooka, ou melhor, Zé Sopapo, foi sobretudo publicado na minúscula versão das revistas 
A série 

O 

Mais tarde, já em 1959, o formato adoptado viria a ser provavelmente o mais conhecido desta publicação (21,5 x 14 cm, aprox.), daquela que se tornaria conhecida como a 4ª série. No entanto, por motivos editoriais, muitas das histórias aí publicadas sofreram enormes mutilações, com cortes de vinhetas, de tiras, de pranchas dominicais inteiras, cujas dimensões ou não cabiam no formato da revista ou se entendia serem repetitivas em relação às tiras diárias.
tendo então surgido Pedrito para


